O Manifesto de Documento Fiscal eletrônico foi criado para simplificar a burocracia que existe no sistema de transporte de cargas. Assim, a versão eletrônica substitui o sistema impresso, como o Manifesto de Carga Modelo 25 e a CL-e (Capa de Lote eletrônica).
Deve ser emitido por transportadoras ou empresas que prestam serviço de transporte de cargas, o MDF-e cumpre a função de agilizar o registro em lote dos documentos fiscais e identifica as demais características do transporte. Quer saber mais? Continue lendo…
O principal objetivo do MDF-e é agilizar o cadastro em lote de documentos fiscais relacionados à carga que está em trânsito. Em resumo, mediante a assinatura digital, a certificação de que a carga em questão está juridicamente de acordo com a lei é válida em qualquer circunstância, validando as condições da carga e do veículo.
Para quem utiliza esse sistema há dois benefícios diretos: o primeiro dele é que o gerenciamento de cargas se torna muito mais simples, pois toda a documentação fica reunida em um só lugar. Já o segundo aspecto é a diminuição do tempo de fiscalização nas vias, o que diminui os prazos de entrega e evita atrasos. Ainda melhor: tudo pode ser acompanhado online e em tempo real.
Como o MDF-e é emitido?
Cada estado é responsável por definir as regulamentações específicas do uso da MDF-e, conforme determinação do Conselho Nacional de Política Fazendária. Cabe assim, portanto, à Secretaria da Fazenda de cada estado definir as datas e as regras para que as empresas possam emitir esse documento.
Para realizar o seu cadastro junto ao órgão e passar a emitir esse documento eletrônico, é necessário ficar atento a pelo menos três itens:
Fazer um cadastro no CNE (Cadastro Nacional de Emissores);
Pedir credenciamento em todos os estados nos quais será preciso emitir o MDF-e;
Emitir a nota na Secretaria da Fazenda do seu estado.
Por fim, é importante mencionar que a existência do MDF-e visa facilitar o controle e diminuir a burocracia com a qual as empresas precisam lidar. Dessa forma, usar softwares específicos para emissão e controle do MDF-e é a solução mais adequada. Profissionais de contabilidade, empresários e executivos devem estar atento a esses detalhes na hora de fazer qualquer planejamento que envolva transporte.
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Você quer entender melhor do que se trata o CT-e e como emitir esse documento?
Trata-se de um documento exclusivamente eletrônico que substitui vários tipos de documentos fiscais em papel. Ter tudo registrado eletronicamente facilita a gestão da sua empresa de transporte.
O CT-e é diferente da Nota Fiscal Eletrônica, portanto, vale a pena informar-se melhor sobre seu funcionamento. Nesse texto, você aprenderá tudo que precisa saber sobre o CT-e, seus benefícios e o que fazer para emitir esse documento. Basta continuar lendo e conferir:
Para que serve o CT-e?
O Conhecimento de Transporte Eletrônico, ou CT-e, é um documento virtual que acompanha a prestação de serviços de transporte. Utilizado com o fim de obter comprovações fiscais de qualquer operação de transporte ou frete, independente da área.
Para assegurar a validade jurídica do CT-e, são necessárias a assinatura digital do emitente e a recepção e autorização de uso pela Fisco. Essas assinaturas são garantidas através de um certificado digital.
Caso possua essas duas certificações, o CT-e é reconhecido e é válido em todo o país. Uma vez que a emissão desse documento é gratuita.
Quais documentos o CT-e substitui?
O Conhecimento de Transporte Eletrônico, segundo a Secretaria da Fazenda, substitui atualmente seis documentos fiscais. Documentos que não estiverem nessa lista devem continuar a ser emitidos separadamente, de acordo com a legislação.
Confira todos os documentos que o CT-e substitui:
Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas;
Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8;
Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9;
Conhecimento Aéreo, modelo 10;
Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;
Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27;
Quais as vantagens de emitir o CT-e?
Modernizar a sua documentação oferece muitos benefícios para a sua empresa. A vantagem mais relevante é a redução de custos: Documentos fiscais impressos demandam custos relativos a compra de papel, impressão e armazenamento.
Armazenar documentos em papel requer um espaço físico para armazenamento das folhas. Primeiramente é necessário organizar e manter um controle adequado para consulta e recuperação desses arquivos.
Com o CT-e, a Autorização de Impressão de Documentos Fiscais (AIDF) não é mais obrigatória. Além disso, a previsão é que futuramente outras obrigações acessórias poderão ser simplificadas ou completamente eliminadas após a adoção de CT-e.
Além disso, é possível reduzir os tempos de parada dos caminhões em Postos Fiscais de Fronteira. Como a documentação é eletrônica, os processos de fiscalização são mais simples e rápidos.
A certificação digital oferece também mais segurança e praticidade. Relações com os seus clientes serão facilitadas com a possibilidade de transmitir documentos pela internet.
E os benefícios se estendem além da sua empresa. Por conseqüência o seu cliente também terá as vantagens que acompanham o documento eletrônico. A modernização facilita também a fiscalização e elimina a ocorrência de erros de digitação e preenchimento.
Você pode visitar a página do CT-e no site da Fazenda para tirar as suas dúvidas e conferir todos os benefícios da documentação eletrônica.
Como proceder para emitir o CT-e?
O Ajuste SINIEF 08/12 tornou obrigatória a emissão do CT-e desde o dia 22 de dezembro de 2011. O documento eletrônico substitui todas as variações em papel anteriores.
Confira a seguir o passo a passo para fazer a emissão:
Escolha o seu sistema emissor de CT-e. Existem muitos tipos de software no mercado. Você pode encontrar inclusive opções integradas com o sistema de gerenciamento de frota. Além da versão disponível no próprio site da Fazenda, você encontra também sites gratuitos para a emissão.
Adquirir o Certificado Digital. Esse certificado funciona como uma assinatura da sua empresa. É assim que a SEFAZ pode garantir que o documento foi emitido pelo CNPJ cadastrado e autorizado. Dessa forma, ninguém pode emitir documentos em seu nome, evitando fraudes. O certificado precisa ser emitido por uma Autoridade Certificadora credenciada ao ICP-BR.
Realize a configuração da empresa. Talvez para esse passo você precise da ajuda do seu contador. Antes de emitir o CT-e, é preciso configurar a empresa, ou seja, informar o tipo de regime (lucro real, presumido ou simples nacional) e alíquota de ICMS por estado de origem x estado de destino.
Que dados precisam constar no CT-e?
Para preencher e emitir o CT-e, você precisará preencher os seguintes dados:
Dados do remetente; inserir as informações da sua empresa. Aqui também ficam englobados os dados da empresa que te forneceu os produtos para transporte, no campo “dados do expedidor”. Dessa forma o remetente sempre será o emissor da NF-e.
Dados do destinatário; aqui serão informados os dados do destinatário da nota. O destinatário sempre será o destino final informado na NF-e. Caso sua empresa vá entregar a carga para outra transportadora, esses dados deverão constar em “dados do recebedor”.
Dados da nota fiscal; esse campo deverá conter o peso, volume ou cubagem da carga, além do número e série da NF-e. Também devem ser informados o valor total dos produtos, produto predominante no frete, o modelo da nota e data de emissão.
Dados do veículo e motorista; informar esses dados é obrigatório apenas em cargas do tipo Lotação. Os dados do veículo que devem ser informados são a placa, RNTRC e UF do proprietário e renavam.
Valor total do serviço; com base nessa informação, você poderá cobrar o cliente e cadastrar as movimentações financeiras no seu sistema. Por isso, mesmo sendo possível gerar a CT-e sem declarar o valor final, é essencial preencher esse campo.
Conclusão:
Agora que você já tem todas a informações que precisa sobre a CT-e, basta seguir os passos a fim de regularizar a documentação da sua transportadora.
Se você quer mais dicas sobre como gerenciar o seu negócio de transporte, primeiramente, veja esses outros conteúdos do blog da Texaco:
Enterprise Resource Planning (ERP), traduzido do inglês como “planejamento dos recursos da empresa“, é um sistema integrado de gestão empresarial que tem como objetivo executar estratégias mais eficientes para o crescimento do negócio, com os recursos disponíveis. O ERP funciona como um banco de dados empresarial, que reúne em uma única plataforma todas as operações de forma interligada, como a manufatura, a logística, as finanças e os recursos humanos, por exemplo. Continue lendo e saiba mais:
Atualmente, o sistema ERP se refere ao seu modelo informático utilizado em empresas. Sendo conhecido principalmente pelos softwares desenvolvidos para esta finalidade. Como software, o ERP permite organizar as informações armazenadas nos computadores da companhia, eliminando as redundâncias, permitindo uma visão global mais clara, criando processos automatizados e facilitando a distribuição das informações por todas as áreas envolvidas no negócio.
Exemplo de funcionamento de um sistema ERP
Vamos imaginar o caso de uma indústria de móveis sob medida que utiliza um sistema ERP. O software poderia integrar o processo desde a encomenda até a entrega da seguinte forma:
O representante de vendas registra a encomenda no sistema, que dispara a informação pela empresa;
O setor de produção é avisado de que precisa fabricar o móvel encomendado;
A área responsável pela gestão de suprimentos também registra o pedido, para que possa controlar o estoque das matérias-primas necessárias para sua produção;
Se for necessário repor o estoque, a área de suprimentos cuidará disso e o setor financeiro será avisado do gasto com a aquisição de matérias-primas;
O departamento financeiro também receberá o aviso de que deverá fazer a cobrança pelo móvel vendido;
As novas informações de custos e de faturamento chegarão aos responsáveis pela contabilidade;
A área de logística poderá se programar, desde o pedido, para entregar a encomenda, a partir do cálculo de tempo necessário para a fabricação.
Idealmente, o ERP permite que todas essas informações sejam acompanhadasem tempo real por todos os setores, de forma sintética, desde o momento do pedido até sua entrega.
Vantagens do ERP:
Um sistema ERP racionaliza o fluxo de informações dentro da empresa, melhorando a comunicação. Além disso, ele permite guardar os dados não apenas para consultas sobre o andamento do pedido, como também para análises futuras.
O registro de todo o processo permite que o gestor do negócio identifique com mais facilidade onde estão as principais falhas, para que possa saná-las.
Ao automatizar a comunicação entre os setores mais importantes da empresa, um software ERP pode aumentar sua eficiência e até reduzir os custos desse processo.
Desvantagens do ERP:
Um sistema ERP é customizado, ou seja, precisa ser adequado às necessidades de cada empresa específica. É preciso que a companhia tenha um setor de tecnologia da informação competente para escolher o melhor fornecedor ou contratar uma consultoria especializada para isso. Tudo isso tem custos, que podem ser altos.
Além disso, a automatização total do sistema pode deixar a empresa dependente do software, o que a torna vulnerável em caso de falhas. Se o fornecedor do programa não fornecer um suporte eficiente e rápido, isso poderá causar problemas na produção e levar a grandes prejuízos.
Nós usamos nossas experiências como cliente e desenvolvedores de Sistemas ERP automatizados, para criar soluções acessíveis e eficientes a todo empreendedor, de diversos segmentos. Primeiramente oferecemos ferramentas para deixar sua empresa regularizada em exigências fiscais, controle operacional e administrativos de forma fácil e rápida, até mesmo do seu smartphone. E o melhor: estaremos sempre ao seu lado com nosso suporte!
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